domingo, 22 de janeiro de 2012

A morte de Sherlock


Já vi o último (e épico) episódio da segunda temporada de Sherlock: brilhante! Há muito tempo que uma série de televisão não me entusiasmava tanto. Anseio pela terceira temporada.

Entretanto, acho que descobri como é que Sherlock Holmes encenou o seu suicídio - é tão simples.
A minha ideia é a seguinte: a meio do episodio, Sherlock percebe que vai mesmo morrer às mãos de Moriarty, de uma forma ou outra, mais tarde ou mais cedo, e decide tomar a iniciativa de "matar-se" antes que isso aconteça. Então, combina um encontro com o seu adversário no telhado do St Bartholomew's Hospital. Tenham em mente que a ideia de Sherlock quando sobe para o telhado já é encenar um suicídio, por isso quando é confrontado com esse desafio por Moriarty, que o chantageia com a morte dos amigos, o seu plano não sofre com isso. Quando salta do parapeito, vemo-lo a cair pesadamente no passeio, mas isso é um truque de montagem: na verdade, Sherlock caiu num camião de lixo hospitalar carregado de sacos, que estava convenientemente estacionado junto à berma - quando o vemos a cair no passeio, ele está a saltar do camião para o chão.
Ainda vemos a traseira do camião parado junto ao corpo estendido no chão, por um segundo, e, em seguida, num plano picado, vemo-lo a afastar-se pelo canto superior esquerdo da imagem.
O doutor Watson nunca viu o camião, porque entre ele e o local onde esse veículo estacionou encontra-se um edifício mais baixo. O grupo de pessoas que rodeou o corpo de Sherlock serão cúmplices deste, talvez pertencentes à sua rede dos Irregulares de Baker Street, e os paramédicos diligentes estavam em conluio com a patologista forense Molly que auxiliou Sherlock a encenar o suicídio, pedindo ao camião do lixo que estacionasse naquele local. Um dos figurantes até impede que Watson tome o pulso a Sherlock.

Estou certo? Tenho de esperar pela terceira temporada para descobrir. Até lá, vou comprar o DVD da segunda. O da primeira já cá canta.

sábado, 21 de janeiro de 2012

As minhas crónicas na nova revista LOUD

A revista LOUD! mudou e aparecerá rejuvenescida na sua edição de Fevereiro. Umas das mudanças é que passará a contar com uma crónica regular minha, intitulada Consultor Funerário: será um espaço de cultura, provocação e liberdade.
Agradeço à equipa da revista LOUD! o gentil convite, que aceitei com todo o gosto. O cabeçalho tétrico é da autoria de André Coelho. Convido-vos a descobrir a nova LOUD! e as crónicas do seu "Consultor Funerário".

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

"O Pequeno Deus Cego": apresentações em Lisboa e Porto


No próximo dia 20 (Sexta-Feira), às 18H30, eu, o desenhador Pedro Serpa e o editor Mário Freitas iremos estar no fórum da loja FNAC do Chiado (Lisboa) para apresentar o álbum de banda desenhada O Pequeno Deus Cego (Kingpin Books). A apresentação de Dezembro de 2011 fora cancelada por culpa de um problema de saúde inesperado do Pedro (felizmente já resolvido) e será uma oportunidade única para ouvirem o que nós temos a dizer sobre o livro, assim como para levarem para casa um exemplar autografado e desenhado.

E em seguida, no próximo dia 28 (Sábado), às 17H00, eu e o Pedro iremos ao Porto apresentar O Pequeno Deus Cego na livraria de banda desenhada Mundo Fantasma (Shopping Center Brasília, Avenida da Boavista, 267, 1º. Andar): esta apresentação será, também, a inauguração de uma exposição de pranchas originais do álbum na galeria de arte da livraria.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Crítica na revista LER a "O Pequeno Deus Cego"


Excelente crítica na edição de Janeiro da revista LER a O Pequeno Deus Cego (Kingpin Books), escrito por mim e desenhado por Pedro Serpa. (Por Sara Figueiredo Costa.)