sábado, 10 de agosto de 2013

Recordações para este fim de semana


Ontem, após obras de restauro, o Arco do Triunfo da Rua Augusta abriu, definitivamente, ao público, apelidado de novo miradouro de Lisboa. Equipado com um elevador, para auxiliar a ascenção de quem não quiser subir (ou não for capaz de subir) a estreita escadaria em caracol que dá acesso à câmara do relógio que está voltado para Norte, para a Rua Augusta, o arco promete apaixonar tanto os turistas como os lisboetas. Aliás, é certo que raríssimos lisboetas tiveram oportunidade de subir ao terraço do Arco do Triunfo da Rua Augusta, logo esta iniciativa é mais do que louvável, porque devolve aos cidadãos o usufruto de um dos seus mais emblemáticos monumentos: espero, com toda a sinceridade, que seja acarinhado e compreendido.

Num passeio por Lisboa que organizei, há uns tempos, mostrei a um pequeno grupo de amigos o terraço do Arco do Triunfo da Rua Augusta, ainda este restrito equipamento cultural não sonhava sequer em abrir as portas ao grande público. Posteriormente, escrevi um artigo sobre o arco, que vos convido a reler ou, no caso de serem novos leitores, a descobrir.

E, finalmente, porque se relaciona com o local, em principal com a Praça do Comércio, para a qual o Arco do Triunfo da Rua Augusta se volta, recordo a minha participação na música «Fado Mau» que integra o disco Macumba Stereo de La Chanson Noire (Necrosymphonic Entertainment, 2013): no segmento de spoken word que gravei para esse tema, é lembrado o episódio em que os conjurados defenestraram Miguel de Vasconcelos para o Terreiro do Paço.